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USP estuda dar anticoncepcional às capivaras para conter febre maculosa

Categoria: Notícias | Publicado em: 18/02/2014

Índice de letalidade pela doença em Piracicaba supera a média nacional.
Esalq estima ter até 300 animais hospedeiros do carrapato transmissor.

Para conter o crescimento da população de capivaras no campus da Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba (SP) e reduzir o registro de casos de febre maculosa no município, a instituição começou a estudar medidas que incluem a esterilização dos animais. Uma das linhas de pesquisa prevê até fornecimento de anticoncepcionais aos bichos, segundo o prefeito da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Esalq), Fernando Seixas.

A capivara é hospedeira do carrapato-estrela, transmissor da febre maculosa, doença que já matou ao menos 19 pessoas em Piracicaba desde 2009, segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde. A Esalq estima que existam entre 250 e 300 capivaras no campus.

"Já temos medidas como a colocação de cercas e alambrados na instituição e agora iniciamos as pesquisas sobre como pode ser feita a esterilização de alguns animais. É estudada inclusive a aplicação de anticoncepcionais. Esta seria uma alternativa para conter o aumento da população de capivaras sem eliminar indivíduos", afirmou Seixas.

A Esalq criou uma comissão para debater e definir formas de contenção da maculosa. Entre as medidas avaliadas existem também ações de combate ao carrapato-estrela. Uma delas seria o uso de um tipo de "isca viva", que consistiria em deixar um cavalo, por exemplo, solto no ambiente e, após um período, pulverizar o animal com produto para matar o carrapato.

Fonte: G1 Piracicaba e Região 


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